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Nosso querido Halloween

Foto do escritor: Marcos ViníciusMarcos Vinícius

Atualizado: 17 de fev. de 2021

Festividade que celebra o macabro, o dantesco, o bizarro... É, talvez, nem tanto. Há quem goste apenas de doces e travessuras

Abóboras para os assustados (Imagem da internet)

Halloween! Para quem aguardava, ansioso, por esse dia (31 de outubro) tão festivo (nos EUA, principalmente, mas também no Canadá e no Reino Unido) e que é permeado por uma aura negra, cheia de criaturas assustadoras e mórbidas, irei indicar algumas obras para vocês consumirem. Fiquem tranquilo, são bem suaves.


Bem, primeiramente, é interessante dizer que o surgimento do Halloween vem de muito tempo atrás e a origem provém dos celtas, povo que habitava a Península Ibérica e Ilhas Britânicas até a Ásia Menor. Nesse dia, eles comemoravam o festival de Samhain, que celebrava o final do verão e o inicio da passagem do ano celta (que iniciava no dia 1 de novembro).


A história é que, nesse dia (31 de outubro), os mortos se levantariam e tomariam os corpos dos vivos. Então, as pessoas usariam fantasias, como uma forma de proteção, além da presença de objetos sombrios que as ajudariam a afastar esses seres sinistros.


Posteriormente, já na idade média, com a presença forte da igreja - e condenada por eles -, essa festividade passou a ser chamada de dias das bruxas.


Ainda há outras características na comemoração do Halloween. Como o pedir doces. À época, como uma forma de apaziguar os maus espíritos, as pessoas ofereciam comidas a eles.


O interessante é que, nos EUA, esse dia é bastante marcante e comemorado. A tradição foi levada por imigrantes irlandeses, no século XIX. E, desde então, se encaixou com tanta força por lá e se tornou um importante viés comercial do país, pois movimenta o setor econômico com grande força.


Bem, agora, mas vamos ao que interessa!


Um pouquinho de terror não faz mal


Para vocês que gostam de terror em suas vidas, deixarei três indicações que possam saciar as suas almas atormentadas, com muito sangue e dor. Porém, não irei comentar muito a respeito delas. Farei isso em textos futuros.


Berserk

O protagonista de Berserk, Guts (imagem da internet)

Obra magnífica de Kentaro Miura, essa HQ (mangá) narra a jornada de Guts, um ex-mercenário que vaga em busca de vingança.


Em um mundo horroroso, ambientado no universo medieval, violento e hostil, onde o sadismo é uma qualidade boa, a obra gira em torno de temas polêmicos, como: satanismo, demonologia, incesto, sacrifícios, além de ter bastante (bastante mesmo) conteúdo sexual e violento (são bem explícitos, aliás). É uma história com fortes personagens e uma sucessão de eventos que encanta pela agressividade e surpresa.


O mangá é publicado até hoje (é de 1989!). Mas com muitos períodos de hiato. Contudo, possui três temporadas em anime. A primeira adaptação é de 1997 e contempla até determinado arco da história. As outras duas são de 2016 e 2017 e dão sequência (na história) a primeira versão animada.


Há também uma série de filmes, dividido em três episódios. É meio que um resumo do arco que a primeira versão animada contempla. Para quem for assistir, comece pelo anime de 1997 ou pelos três filmes. Aí poderá se situar melhor em relação aos de 2016 e 2017.


É uma excelente obra, que vale a pena conferir.


Madrugada dos Mortos

Os personagens esperam por ajuda (imagem da internet)

Esse remake, dirigido por Zack Snyder, é um filme de 2004, e foi o renascer dos filmes com temáticas zumbis.


Na história, vemos um mundo (a Terra mesmo) ser tomada por criaturas bizarras (os zumbis). Não é apresentado uma explicação para a origem deles, mas há uma frase marcante no filme, que poderia ser verdade, que é: “quando não houver mais espaço no inferno, os mortos caminharão sobre a Terra”. Foda!


O filme brinca com a metáfora apresentada em seu predecessor, mas com outra leitura (que se encaixa melhor nesse século).


O objetivo dos personagens é sobreviver ao inferno que surgiu. Para isso, eles se refugiam em um shopping. Porém, mais a frente, decidem escapar.


O filme tem gore (mas não se apoia nisso), mas, ainda assim, tem os seus momentos. E ele tem uma estética com um aspecto de filme B (mas que não é). É engraçado esse tom que o diretor conseguiu dar.


O filme é um excelente causador de angústia e desespero. Obrigatório aos fãs de terror!


A Bruxa de Blair

Heather Donahue (imagem da internet)

Um clássico do terror, esse filme foi um marco na temática Found Footage. Esses filmes são caracterizados por apresentarem narrativas por meio de filmagens encontradas (daí o nome found footage = filmagens encontradas). É como se um evento tivesse acontecido e o filme apresentasse ele por meio dessas filmagens.


Filmes Found Footage não são, para quem pensa, apenas explorados, necessariamente, em mocumentários (filmes com estética documental, mas que são ficções), apesar de serem os mais comuns. Há outras vertentes que também trabalham com essa estética.


No filme "A Bruxa de Blair", acompanhamos três estudantes de cinema que pretendem produzir um documentário a respeito da história de uma bruxa. Essa bruxa viveria no interior de em uma floresta e teria matado algumas crianças, em certa cidade. Eles conversam com moradores locais para conhecerem mais sobre a lenda. Até que decidem ir até a floresta que a bruxa, supostamente, viveria.


Esse filme de 1999 apresenta uma narrativa gradativa e sugere, aos poucos, o que, antes, era uma lenda, mas que, a partir de certo momento, passa a ser algo crível.


É uma grande obra do gênero e influenciou diversas produções em questões estéticas, narrativas e, até mesmo, no âmbito de filmes independentes.

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