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Assistindo Not Another Happy Ending

Foto do escritor: Marcos ViníciusMarcos Vinícius

Atualizado: 17 de fev. de 2021

Divertido romance da triste história de uma infeliz escritora

(imagem da internet)

Para quem conheceu a atriz Karen Gillan, após vê-la em Guardiões da Galáxia, e, principalmente, para os mais aficionados, na famosa série Doctor Who, interpretando a aventureira Amy Pond, saibam que ela já atuou em outros filmes mais “desconhecidos”.


E Not Another Happy Ending foi um desses.

Essa produção independente - inglesa-escocesa – foi lançada em 2013 e é baseada no livro homônimo, escrito por Davis Solomons.


Na trama, acompanhamos a aspirante a escritora, Jane Lockhart (apesar de faltar um "e", esse sobrenome faz sentido com a protagonista), interpretada pela divertida e talentosa atriz escocesa Karen Gillan.


Jane, após ser rejeitada por diversas editoras, acaba conseguindo a tão aguardada chance que buscava. Ela é aceita por uma editora, do esquentado Tom Duvall, interpretado pelo ator francês Stanley Weber, e tem a oportunidade de ser um autora publicada.

Jane Lockhart, Not Another Happy Ending - 2013 (imagem da internet)

Tom, após ler o manuscrito de Jane e dizer a ela que enxergava potencial em sua história, propõe um contrato de dois livros. Jane aceita e o que acontece é o seguinte...


O primeiro livro é um enorme sucesso, o que concede um prêmio a Jane. Porém, Tom alterou a capa sem ter discutido com ela, deixando-a irritada. Por causa disso, Jane diz que, assim que finalizar o segundo livro, irá deixar à editora.


Contudo, o que a fez criar uma história tão atraente foram as suas desgraças vividas, principalmente o abandono de o seu pai. Ou seja, Jane precisa estar sofrendo para poder escrever as suas histórias.


Mas isso é superado quando ela chega ao capítulo final do segundo livro. Não há mais as mazelas que a fizeram chegar até ali. Então, Jane enfrenta um bloqueio criativo, impedindo-a de finalizar a obra.


Em meio a isso, Tom, que anseia por um novo livro dela, começa a criar situações que tragam de volta as dificuldades para a vida de Jane.


Um filme simples, mas que cumpre bem o trabalho


Not Another Happy Ending não é nenhuma maravilha cinematográfica. Inclusive, se utiliza de ideias e recursos bem simples. Tipo: para mostrar a passagem do tempo de uma maneira mais ágil, usa-se um daqueles amontoados de cenas onde os personagens interagem e trabalham na situação proposta, acompanhados, por cima, com uma música, em uma espécie de videoclipe. Isso funciona, pois cria a relação de Jane e Tom, que será explorada no decorrer da história. E também na volta da relação entre Jane e o seu pai.


Mas, por outro lado, deixa algumas elipses sobre a ideia proposta, e não vemos, na tela, uma exposição emocional, interpretada, que esses eventos possuem.


Outros recursos também surgem. Por exemplo, quando uma cena pressupõe que a seguinte será uma câmera ponto de vista, mas isso não ocorre. Também há poucas cenas na cidade, para mostrar as pessoas e a agitação que há nela. Tudo acontece longe de nossos olhares.


Enfim, são decisões criativas do diretor (provavelmente, devido a falta de verba) que nem sempre funcionam, mas que não chegam a comprometer a obra.


Porém, graças ao carisma da Karen, o filme consegue se mostrar divertido, mesmo que de uma maneira humilde. A sua presença é sentida e ela conduz, com muita vontade, o filme. Aliás, eu só decidi assisti-lo, justamente, por causa dela.

Essa escocesa, que conseguiu se tornar famosa mundialmente, fez por merecer o seu reconhecimento. Como ela disse em uma entrevista, a sua intenção em estrelar produções menos dramáticas foi um dos motivos que a fez buscar outros caminhos em sua carreira e sair da tragédia britânica. E parece que ela fez bem.


Inclusive, ela já produziu alguns curtas-metragens - muito bons -, e um longa, chamado The Party's Just Beginning (2018) – falarei desse em breve.


E, mais uma! Há um tempo, levanta a possibilidade de Karen interpretar o ensandecido Máscara (filme maravilhoso de 1994, estrelado pelo genial Jim Carrey). Isso seria espetacular de se ver. Karen, sendo uma baita atriz, com sua altura, carisma, mais o seu cabelão ruivo (ou, talvez, ela raspe de novo a cabeça), usando uma máscara verde (nada de CG), seria fantástico! Torço muito para que isso aconteça.


Um pouco antes do final é revelado o que faz Jane ter o bloqueio criativo. E já não é mais a falta de desgraça em sua vida. E o final do filme, como não poderia deixar de ser, é um baita clichê. Mas esperado, ainda mais por se tratar de uma obra de comédia romântica.


Por fim, um pouco mais de Karen Gillian


Eu já assisti muitos filmes onde Karen Gillan está presente. Em alguns, ela é a protagonista. Em outros, coadjuvante. Mas posso dizer que ela tem muito a oferecer ainda. Principalmente, se ela der mais atenção à comédia e ao drama (apesar de ela ter buscado fugir disso), que eu já notei que é onde ela se sai muito bem.


Karen está com dois filmes engatilhados (é claro, se a pandemia deixar): Gunpowder Milkshake e Dual; com elencos de respeito. São de ação, onde não gosto muito de vê-la atuando, mas espero que sejam boas produções.


Karen também irá reprisar o papel, acredito eu, que a fez se tornar conhecida pelo mundo: a alienígena Nebula, em Guardiões da Galáxia 3. E, provavelmente, em um terceiro filme (também) da franquia Jumanji.

Karen Gillian como Nebula, em Avengers: Infinity War (imagem da internet)

E, além disso, também há rumores, já há algum tempo, de que ela pode estrelar um remake de Piratas do Caribe, onde assumiria o protagonismo da franquia. Se bem que, recentemente, segundo o site Insidethemagic, há relatos que indicaria uma vontade da Disney em trazer de volta o ator Johnny Depp, mas depende do que acontecer no processo em que ele está envolvido com sua ex-companheira. É esperar para ver.


E, mais uma! Há um tempo, levantaram a possibilidade de que ela possa interpretar o ensandecido Máscara (filme maravilhoso de 1994, estrelado pelo genial Jim Carrey). Isso seria espetacular de se ver. Karen, sendo uma baita atriz, com a sua altura, carisma, mais o seu cabelão ruivo (ou, talvez, ela raspe de novo a cabeça), usando uma máscara verde (nada de CG), seria fantástico! Torço muito para que isso aconteça.


Porém, há informações, segundo o site small-screen, de que a Warner estaria interessada em reprisar o papel, novamente, com Jim Carrey.

Karen Gillan (imagem da internet)

Para finalizar, recomendo que assistam Not Another Happy Ending. É um filme que, apesar de não ser nada excepcional, tem a sua força na presença de Karen Gillian, além de uma história agridoce, que pode te distrair por pouco mais de uma hora.


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