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Assistindo Dragon Ball Super: Broly — O Filme

Foto do escritor: Marcos ViníciusMarcos Vinícius

Atualizado: 21 de mar. de 2023

Broly dá as caras finalmente no universo de Dragon Ball Super

(imagem da internet)

Lançado em 2018, esse filme veio com a intenção de introduzir Broly, de maneira real, na mitologia de Dragon Ball. Sim, Broly já havia aparecido em três filmes, mas nunca fora mencionado no anime. Afinal, assim como acontece (ou acontecia) com esses filmes, nada do que era mostrado (ou muita pouca coisa) era mencionado no universo da série animada.


Agora, com o surgimento de Dragon Ball Super, parece que querem mudar esse cenário, com alterações em certos pontos já apresentados.


Não sei como é no mangá, pois não li. Então, irei me manter, somente, nas animações.


O interessante em “Dragon Ball Super: Broly” é a maneira que é contada a chegada de Freeza ao planeta dos Sayajins, e, consequentemente, a extinção do planeta Vegeta. No DB clássico já fora apresentada essa história, mas sem tanto drama e capricho. Aqui, pode-se ver algo mais bem feito, além da família do Goku (inclusive a mãe dele). Ponto mais do que válido!


Outro aspecto bem construído e a própria origem do Broly. O lance de ele sofrer uma tentativa de assassinato se manteve, contudo, há um trabalho melhor quanto à participação dele na mitologia de DB.


Porém, nem tudo são flores


Infelizmente, “Dragon Ball Super: Broly”, na minha opinião, tomou uma decisão muito equivocada e grave que foi transformar Broly em um personagem bom. O final do filme não sugeriu isso, porém, da forma que as coisas ocorreram, e com o meu conhecimento em DB, não tenho dúvidas de que Broly se tornará um personagem do bem; ou, no máximo, uma espécie de Vegeta (ou seja, do bem).


O tanque de guerra descontrolado, que foi apresentado anteriormente, nos três filmes, ainda existe, mas sem a aura de vilão.


E não é só isso.


Até mesmo Freeza, que era (no passado mesmo) uma baita de um vilão (a ponto de dizimar, praticamente, uma raça inteira), no final do Universe Survival Saga (última temporada do anime de Dragon Ball Super), já adquire uma essência de personagem cinzento. E mesmo o fato de usar Broly para os seus objetivos, ainda é muito aquém do que ele era.


Essas escolhas tornam Dragon Ball (num contexto geral) em uma espécie de marasmo, em que ninguém é mau de verdade e todo mundo pode ser bom.


Mas o filme está longe de ser ruim!


A qualidade da animação é incrível e as cenas de lutas sensacionais. Apesar de que são exageradamente cinematográficas demais, e intermináveis, e infinitas, e demoradas. Enfim...


E vemos a aparição do Gogeta Blue e a pancadaria dele contra Broly. Pois é. Para derrotarem Broly é preciso a fusão de Goku e Vegeta em Gogeta Blue! Como chegamos a esse ponto...


O filme tem um pouco mais de uma hora e meia e segue a narrativa estilo Dragon Ball. Está tudo tranquilo até que alguma desgraça surge e faz com que Goku e Vegeta tenham que enfrentar um oponente absurdamente forte. Mas é legal ver Broly ressurgir das cinzas.


Há alguns pontos meio sem sentido e desnecessários (tipo um locutor que grita os nomes dos personagens). Mas nada que comprometa o filme. Afinal, é mais um filme tipicamente Dragon Ball.

Broly, em algum nível de super-sayajin que eu já nem sei mais qual é (imagem da internet))

Resta esperar para ver se haverá outras produções (animes e filmes). Particularmente, se for para manter esse exagerado universo que eles criaram, com super deuses, prefiro que parem. Acho que extrapolou demais. Agora, se mantiverem — mesmo o pouco que houve — o humor, tão forte em Dragon Ball (do Goku criança ainda), torço para que deem sequência, pois isso era muito bom e foi o melhor em Dragon Ball Super.


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