top of page

Ouvindo Golden — Alchemy

Foto do escritor: Marcos ViníciusMarcos Vinícius

Atualizado: 21 de mar. de 2023

Música, poesia, arte, magia... Alquimia!

Golden Fable, Alchemy (2019) (imagem ad internet)

O quarto disco, desse trio incrível, é mais uma obra de arte. A vocalista Rebbeca Joy mantém o vocal maravilhoso e característico dela, mais a parte instrumental que também impulsiona esse ótimo disco. Em Alchemy (2019), há uma sonoridade que remete à literatura fantástica. É um som poético, lúdico; para apreciar em sintonia com a natureza.

Golden Fable foi um dos melhores achados que tive nos últimos anos.


Eu nunca fui muito apreciador de conteúdo sinfônico ou erudito. Apesar de dar atenção a obras instrumentais ou certas vertentes do rock (metal gótico, sinfônico, etc.), normalmente deixava de lado artistas que trabalhavam nessa área junto a outros gêneros musicais. Porém, Golden Fable conseguiu me capturar. Principalmente pela sinergia que há entre o instrumental e a voz da Rebbeca. Essa mutualidade, feita com exímio, não causou um ruído em mim, capaz de me afastar — como já ocorreu com outras bandas.


Agora, esse belo álbum potencializou o que eles já tinham feito em trabalhos anteriores. Composições primorosas e um cuidado magistral são a tônica da banda. Contudo, pela produção mais refinada apresentada aqui, considero Alchemy o melhor disco deles. As músicas não destoam umas das outras e mantêm uma unidade coerente e intrínseca do início ao fim (se bem que todos os álbuns da banda são assim).


Em Alchemy, senti um direcionamento mais definido e sem tanta abertura.

Jonathan Guy, a esquerda; Rebecca Joy, centro; e Tim Joy a direita (imagem da internet)

Assim como Sofia Sarri, Golden Fable também é maravilhoso. É tão bom de se ouvir; tudo é agradável, bem produzido. Sem dúvidas, Sofia Sarri e Golden Fable foram as melhores artistas/bandas que tive o prazer de conhecer nos últimos anos.


Rebbeca Joy e sua voz perfeita


Rebecca Joy tem uma potência e, ao mesmo tempo, maciez, bondade na voz que é muito prazeroso e emocionante ouvi-la. Apesar da aparência dela — como posso dizer? —, de pelúcia, ela canta com uma facilidade abissal.


Para quem vê-la antes sem saber que a mulher tem uma voz tão incrível, duvidará que é uma poderosa cantora.


Rebecca me lembrou à Amy Lee, do Evanescence. As duas têm essa carga expansiva na voz, mas conseguem, ao mesmo tempo, soar de uma maneira tão pura e limpa. Apesar de a Rebbeca possuir uma voz mais delicada, também aparenta ter uma força por trás dessa graciosidade que ela tem.


A fábula dourada do Golden Fable


Com Alchemy, Golden Fable deu sequência em sua (curta) discografia, com mais uma poesia para se ouvir. E é nítido que todo o conhecimento técnico que os três possuem se faz presente nas composições. Tanto Rebbeca, com a voz literária e inspiradora dela, quanto aos multi-instrumentistas Tim Joy e Jonathan Guy, que criam as excelentes bases instrumentais para dar suporte a divina voz dela, funcionam em demasia.

Golden Fable é uma daquelas raridades de bandas que conseguem lançar um álbum atrás do outro e melhorar cada vez mais (tipo o Deftones).


E para quem aprecia música de extrema qualidade, Golden Fable é mais do que uma opção. É uma necessidade a ser apreciada. É uma obrigação a ser vivida.


10 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

Comments


O Memoria Indie é um blog que fala sobre alguns temas bem legais: cinema, música, literatura e HQ, além de abordar outros assuntos que possam ser interessantes. Com isso, procura apresentar um conteúdo com foco na exposição dos textos, e, assim, trazer uma leitura leve e que não expulse os nossos leitores...

© 2020 por Memória Indie. Orgulhosamente criado com Wix.com

bottom of page